Entenda como a Inteligência artificial está evoluindo para pensar como seres humanos

Atualmente, engenheiros e pesquisadores trabalham no desenvolvimento e aperfeiçoamento dos algoritmos de machine learnig (aprendizado de máquina) e de AI (sigla em inglês para inteligência artificial), o objetivo final é, em última análise, recriar o cérebro humano.

A AI perfeita, na teoria,  deve ser capaz de processar o mundo à nossa volta por meio de informações sensoriais típicas do nosso dia a dia. Ao mesmo tempo, ela também precisa alavancar os pontos fortes de armazenamento e computação dos supercomputadores.

Com esse objetivo final em mente, não é difícil entender as maneiras pelas quais a AI está evoluindo à medida que continua sendo desenvolvida. O chamado Deep Learnig (AI de aprendizado profundo) é capaz de interpretar padrões e tirar conclusões. Na prática, isso se traduz em aprender a imitar a maneira como os humanos processam o mundo ao redor de si.

Os diversos sistemas de inteligência artificial geralmente precisam, inclusive, da entrada típica do computador, como dados codificados. Não é tarefa fácil desenvolver AIs que podem processar o mundo por meio de entrada de sonora, visual e sensorial.

Para entender a inteligência artificial no contexto de uma interface baseada na percepção, precisamos entender qual é o objetivo final. É necessário entender como o cérebro é modelado e como exatamente ele funciona. Trabalhoso, não?

Nosso cérebro na perspectiva de um computador

Acredite, nossos cérebros são os supercomputadores mais poderosos do mundo. A diferença é que são feitos de material orgânico, em vez de silício e outros materiais industriais.

O lado direito do cérebro é dedicado à percepção dos sentidos humanos, ou seja, focado na interpretação de informações ambientais – como paladar, tato, audição, visão e olfato. Já o lado esquerdo do cérebro, está focado no pensamento racional. Os nossos sentidos fornecem padrões para o cérebro direito. Para o lado esquerdo, esses sentidos fornecem a lógica para a tomada de decisões. Sendo assim, nós humanos temos dois sistemas de inteligência artificial em nossa cabeça trabalhando em conjunto para criar uma máquina lógica, embora também emocionalmente influenciável – isso explica porque nem sempre conseguimos agir de forma lógica quando submetidos a situações de estresse, por exemplo.

A inteligência humana e a inteligência de uma “coisa” (máquina) são conceitos que atualmente ainda se divergem. Um utiliza o emocional e o outro apenas o racional – de forma fria. Esse fator dá desvantagem ao AI em relação a como nós humanos processamos o mundo. Para que a inteligência artificial seja realmente bem-sucedida, ela precisa ser inteligente do ponto de vista humano.

A AI moderna é programada e desenvolvida para aprender a como tomar uma decisão. Os algoritmos de aprendizado de máquina permitem que as linhas de código sejam geradas pseudo-organicamente para que os algoritmos possam, de fato, “aprender”. Toda essa programação é baseada no raciocínio “se… então, faça isso”.

Como mostrado acima, o processo de tomada de decisão do cérebro é baseado não só em emoções e sentimentos, mas também na razão. A inteligência emocional é uma parte significativa de nossa inteligência. Ela é a capacidade de ler uma situação, entender as emoções e reações de outros humanos. Para que os sistemas de inteligência artificial evoluam e sejam o melhor algoritmo possível, elas precisam ser capazes de processar informações e emoções sensoriais.

Integração da inteligência emocional e humana na AI moderna

A maioria dos sistemas de inteligência artificial são criados principalmente com base em algoritmos de deep learnig. E o que é isso? É o meio de expor um programa de computador a milhares de exemplos e ensinar a AI como resolver problemas através deste processo. O deep learning pode ser resumido como “processo de ensinar um computador a ser inteligente”.

Após qualquer fase de deep learning para uma AI, o sistema pode perceber as entradas nas quais foi treinado e tomar decisões a partir delas. A árvore de tomada de decisão que a AI forma do deep learnig tradicional imita a maneira como o lado direito do nosso cérebro funciona. Ela é baseado na percepção e entrada de pseudo-sentidos.

O deep learning é uma maneira de convencer os computadores, não apenas com declarações “se” e “então“, mas através do entendimento da situação. Porém, as  situações atuais em que a AI está sendo treinada não são tão complexas quanto interpretar uma conversa com alguém para descobrir se essa pessoa gosta de você, por exemplo. A percepção, embora primitiva, não deixa de ser sensorial.

Outro ponto importante: embora o deep learnig atualmente esteja fortemente focado em um único caminho, o que significa que os sistemas de AI estão desenvolvendo especialidades, eventualmente não será muito difícil começar o treinamento de AI em várias coisas ao mesmo tempo. Assim como uma criança pode aprender cores e números ao mesmo tempo. Expandindo isso, à medida que o poder de processamento do computador cresce, talvez acelerado pela computação quântica prática, não há dúvida de que as AI evoluirão para se tornarem mais humanas.

Entendendo o que tudo isso significa

A AI avançada continuará a lidar com os padrões de compreensão e processamento do mundo ao nosso redor. Com isso, ela desenvolverá modelos mais complexos sobre como processar essas informações. As AIs são como crianças pequenas: logo elas serão adolescentes e, eventualmente, poderão se formar com um doutorado.

Quando pensamos em seres humanos inteligentes, geralmente pensamos em pessoas mais racionais e calculistas. No entanto, pensando por essa perspectiva, esquecemos o que há de tão único na inteligência humana – a criatividade. É a nossa criatividade que nos torna os seres vivos mais inteligentes da Terra. A capacidade humana de processar situações, e não apenas entender qual é a soma de dois números, é o que nos torna excepcionalmente inteligentes. Tão singularmente inteligentes que somos capazes, até mesmo, de projetar e criar seres artificialmente inteligentes que em breve poderão corresponder à nossa inteligência humana.

Embora as AIs modernas estejam focadas principalmente em vertentes singulares de inteligência, seja descobrir qual imagem contém uma bicicleta ou qual e-mail é spam, já estamos treinando-as para serem humanamente inteligentes.


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